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Seja o condutor da sua vida


mulher se abraçando, amor próprio

O grande problema do ser humano é que ele ainda acredita que não há uma causa que justifique o modo como ele se sente. Essa é uma falsa premissa que dificulta muito nossa visão da realidade, já que nos posicionamos como vítimas dos acontecimentos. Embora teorizemos que “nada é por acaso”, a primeira reação diante das dificuldades da vida é achar um culpado. Sabemos, no entanto, que a forma como nos sentimos é sempre uma resposta.


A fim de entendermos nossa relação com as pessoas, com o mundo e seus acontecimentos, vou usar uma metáfora que ouvi uma vez e achei fantástica. Imaginemos que conduzimos um barco — nosso corpo físico — que navega livremente mar afora. Como todo capitão, temos uma bússola que nos guia a fim de mantermos nossa rota. Tal bússola se move a partir de nossas emoções, que são uma forma de nosso EU SUPERIOR se comunicar conosco.


A partir do como nos sentimos, nosso EU SUPERIOR pode nos dizer se estamos em alinhamento com quem realmente somos ou se estamos afastados desse eixo de alinhamento. Dessa forma, nós, como condutores dessa embarcação, podemos escolher corrigir o curso de nossa viagem, ou — como costumamos fazer quando simplesmente reagimos — sair de nossa cabine e, inutilmente, tentar nos opor ao mar, à natureza, brigar com aquilo que está fora de nosso controle.


Quando uso a imagem do capitão que tenta corrigir a rota de seu barco, não quero dizer que ele vá necessariamente conduzi-lo em águas tranquilas, sem os reveses que a natureza pode lhe impor; mas que ele pode enfrentar essas intempéries de cabeça erguida e de forma consciente, sabendo contra o que deve lutar e quando deve deixar fluir. O bom comandante guia seu barco pelo melhor caminho, aquele que lhe permitirá sair vencedor, apesar das feridas do combate.


Assim é a nossa vida, não? Nem sempre nosso barco navegará por águas calmas, mas temos que estar no leme sempre, o leme dos nossos pensamentos. São eles que nos conduzem em nossa jornada. Quando aprendemos a olhar para a vida como observadores, agimos como o condutor consciente de nossas vidas, buscando a melhor rota para chegar ao destino. Sofreremos danos, mas nos recuperaremos, porque seguimos as intuições emanadas pelo nosso EU SUPERIOR sem resistir.


O problema é que, quando percebemos que estamos chegando a um lugar indesejado, soltamos o leme e queremos controlar o imponderável. Essa imagem é perfeita para representar nossa ação diante das dificuldades da vida. Esquecemos que podemos controlar o que pensamos e abandonamos a possibilidade de conduzir nosso barco. Este passa a navegar à deriva, sofre danos também, mas com a agravante de não conseguir chegar ao seu destino. E temos que retomar nosso plano de navegação mais uma vez.


Perceba que, se você bater o dedinho no pé da mesa, ele vai doer de qualquer jeito. No entanto, você pode reagir a isso como se fosse uma tragédia que lhe ferisse a integridade e brigar com tudo e com todos, ou entender que para tudo há um propósito, tomar o controle de seus pensamentos e deixar a tormenta passar. Assim como na natureza, há sempre algo maior no controle. O nosso papel é nos mantermos na cabine do capitão com as mãos no leme.


Conduzir a sua vida, portanto, significa continuar navegando apesar das ondas altas e implacáveis que irão surgir no seu caminho. É segurar firme o leme de seus pensamentos e guiar sua embarcação até seu destino. Não é tentar controlar aquilo que a vida nos apresenta, já que não temos condição alguma de prever o imprevisível. Brigar contra a natureza das coisas é direcionar sua energia para o canal errado.


Quando seus pensamentos deixarem sua bússola emocional descontrolada, pare, respire e substitua-os por pensamentos de alegria, que lhe trazem boas recordações. Lembre-se de que, quando sua bússola aponta para um desconforto emocional, você está em desarmonia com o seu projeto de vida. É a hora de o bom capitão mudar sua estratégia. Procure sentir-se bem sempre: é a única maneira de pôr seu barco de volta ao rumo. Essa é a grande escolha que certamente mudará sua vida.





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Sobre o autor: 
Professor, Neuroeducador, Master Practitioner em PNL e Coaching de vida –é fundador, junto de sua esposa, Sílvia Reze, 
do Instituto Recomece. 
 

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