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Como viver o presente?

Atualizado: 7 de out. de 2021


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Nossa mente é uma máquina de pensar: estamos pensando até sem perceber. São milhares de anos de evolução buscando a melhor maneira de nos proteger de tudo o que possa nos parecer desconfortável ou até perigoso. Quando vivíamos em cavernas, em meio à natureza, isso era imprescindível para a nossa sobrevivência; mas será que toda esse cuidado ainda é necessário?


A Programação Neurolinguística (PNL), dentre os seus pressupostos, explica que “Todo comportamento tem uma intenção positiva”. Sempre que sentimos medo, vergonha, preguiça, timidez, entre outros, nossa mente está evitando que passemos por situações de “perigo”, assim como nos primórdios da nossa jornada neste planeta.


A questão é que, conscientemente, sabemos que muitas dessas limitações nos impedem de evoluir nesta fase em que não somos mais só instinto. Nossa última conquista evolutiva foi o neocórtex, que nos permite tomar decisões mais racionais. Ainda assim, há “partes” de nossa mente que residem no nosso inconsciente e agem de acordo com uma lógica própria, muitas vezes de maneira paradoxal em relação àquilo que desejamos.


Essas memórias formam nossa história, são registros de situações por que passamos e cujo aprendizado é baseado em crenças e convicções que nos levam a generalizar, distorcer ou omitir informações com o objetivo de otimizar nossas ações.


Suponhamos que, quando uma criança começa a realizar suas primeiras operações matemáticas na escola, aquilo não faz sentido para ela. Imaginemos agora que esse aprendizado não seja sedimentado e, conforme essas operações vão ficando mais complexas, ela vai se sentindo mais incapaz de apreendê-las. Ela pode chegar à seguinte conclusão: “Eu não consigo aprender Matemática”. Isso lhe soa familiar?


Pronto: está criada uma memória, uma “parte” de sua mente que, sempre que se deparar com a Matemática, rememorará aquele sentimento de incapacidade. E não é preciso uma estatística para saber que há muita gente que traz esse sentimento. Mas isso não ocorre somente na escola e dessa forma. Temos milhares de “partes” de nossa mente, cada uma responsável por um comportamento e com sua própria lógica.


Nossa mente, portanto, tem uma função bem definida: buscar a melhor saída para cada situação, mesmo que essa saída não nos pareça a melhor. Ela está ligada ao PASSADO – única fonte de sua sabedoria – para não repeti-lo no FUTURO. Conclusão: o único momento em que não vivemos quando nos deixamos levar pela nossa mente é o PRESENTE.


Portanto, nosso grande desafio é viver o PRESENTE na maior parte do tempo que pudermos. Há alguns recursos para isso, mas o mais simples ainda é a GRATIDÃO. Quando agradecemos, estamos focados naquilo que TEMOS, não naquilo que QUEREMOS TER. É a maneira mais fácil de usarmos nossa energia de maneira produtiva, pois, se nos habituarmos a agradecer pelo que temos, abriremos um caminho para que venha o melhor, além de não permitirmos que nossa mente tome conta de tudo de maneira equivocada.


Falaremos, nos próximos artigos, em como exercitar a gratidão e de outros recursos para concentrarmos nossa energia no momento mais importante de nossas vidas: o PRESENTE!


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Sobre o autor: 
Professor, Neuroeducador, Master Practitioner em PNL e Coaching de vida –é fundador, junto de sua esposa, Sílvia Reze, do Instituto Recomece.
 

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1 comentário


Ariete Rodrigues
Ariete Rodrigues
08 de jul. de 2020

Gratidão! 🙏🏻

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