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Como conectar-se à sua essência


mulher se abraçando, amor próprio

No meu livro “CRIAÇÃO PELA INSPIRAÇÃO: Aprenda técnicas que lhe permitirão criar pela Inspiração e desfrute das três chaves para a sua felicidade”, escrevo sobre a importância de mantermo-nos conectados ao nosso Eu superior, essa Parte da nossa Mente que está nos mantém ligados ao Todo. Longe de querer exaltar qualquer religião, procuro indicar um caminho para a nossa religiosidade, ou seja, nossa conexão com o invisível, com a Fonte de toda a criação.


Debrucei-me nesse tema por entender que a felicidade nunca será encontrada fora de nós, no mundo material, mas vibra em nós a partir da qualidade dessa conexão com a Energia que nos criou já com todos os recursos para buscarmos nossa felicidade. Quanto mais distantes dessa Fonte, mais intensificamos os conflitos que tanto nos flagelam a alma. Nosso caminho natural é a evolução; por isso, vivemos nessa busca frenética por uma felicidade pautada nos prazeres do mundo físico.


O problema é exatamente este: a felicidade do plano físico é fugaz. O desejo, no entanto, faz parte da natureza humana e é, a partir dele, que vamos aprendendo a entender a verdadeira felicidade. Quando compramos um carro novo, por exemplo, não estamos felizes em função do carro propriamente dito, mas da sensação de bem-aventurança que ele promove no nosso íntimo. E isso ocorre com todas as nossas conquistas materiais. Um emprego, uma casa, um parceiro, enfim, são apenas meios para buscarmos a verdadeira felicidade.


O passo natural depois disso é entendermos que os bens materiais são apenas instrumentos para a verdadeira evolução: a espiritual. Por isso, propus no meu livro que buscássemos inspiração a partir da Fonte, por meio da Meditação, do Ho’oponopono, da oração e do autoconhecimento. Se não somos daqui, mas estamos só de passagem, precisamos aprender a nos desprender de tudo aquilo que nosso Ego valoriza como essencial, já que ele está preso a uma visão puramente racional humana, segundo a qual precisamos conquistar a qualquer custo.


Sendo assim, nesse período do planeta faz-se prioritário a todos aqueles que buscam sua felicidade aprender a dominar sua Mente. Krishna, no Bhagavata Purana — textos sagrados hindus em forma de diálogos — chama a esse homem lúcido de “Senhor da Mente”, ou seja, aquele que domina a Mente; não é, portanto, escravo dela. Nesse diálogo, Krishna ensina que o primeiro passo para ser o Senhor da Mente é entender que nós não somos nossa Mente.


Dessa forma, precisamos aprender a dividir o EGO em duas personalidades. Uma delas, no caso, faria o papel de observadora da outra. Daríamos início a um movimento de “sair do automático”, pois não mais estaríamos à mercê dos caprichos da nossa Mente, não mais aceitaríamos gratuitamente aquilo que nossa Mente nos propõe a todo o momento. Isso é o princípio de nossa liberdade, de romper os grilhões de anos e mais anos de aprisionamento que nosso EGO nos infringiu.


Vale a pena sempre lembrar que nossa Mente — e as Partes que a compõem, responsáveis por comportamentos específicos — tem um modo limitado de ver a realidade. Essa Partes foram programadas em circunstâncias adversas e sempre estarão alicerçadas pela baixa autoestima. Então, viver sob o ponto de vista do EGO (Mente-Partes) dificilmente lhe trará bons frutos. Por não terem recursos suficientes, possuem uma visão restrita da realidade. Faltará a essas Partes, portanto, a flexibilidade necessária para moldarem-se às situações desafiadoras.


Você poderia, finalmente, se perguntar: “Como me mantenho conectado à minha Essência, à Fonte criadora?”. Na realidade, você nunca deixou de estar conectado à Fonte. Ela está em você, sempre esteve. A saída para que essa conexão se torne manifesta é que você se afaste do seu EGO. Como numa conversa, em que não podemos pôr foco na fala de duas pessoas ao mesmo tempo, não temos o poder de nos conectar à nossa Essência e ao nosso EGO ao mesmo tempo. Isso é ótimo, pois você pode exercer seu livre-arbítrio.


Nossa conclusão é simples! Precisamos trabalhar para aprender de uma vez por todas a dominar nossa Mente se quisermos nos manter vinculados à Fonte criadora. Já apontei algumas práticas no começo do texto, mas sugiro que inicie gradativamente a prestar atenção aos pensamentos limitantes. Essa prática vai começar a trazer à consciência aquilo que precisa ser melhorado e abrirá novas possibilidades de trabalho — como a Meditação, por exemplo —, pois você se sentirá entusiasmado a trilhar o caminho da mudança, que, se não é fácil, irá deixá-lo cada vez mais próximo da verdadeira felicidade.



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Sobre o autor: 
Professor, Neuroeducador, Master Practitioner em PNL e Coaching de vida –é fundador, junto de sua esposa, Sílvia Reze, 
do Instituto Recomece. 
 

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