Como viver o presente: Fazer Ho'oponopono
- Márcio Schitini

- 1 de ago. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 7 de out. de 2021

No artigo anterior, "Como viver o presente: Aprendendo a exercer a gratidão", abordamos a importância de se exercitar a GRATIDÃO como uma forma de valorizar o AGORA e, consequentemente, de vibrar de maneira mais positiva durante o seu dia a dia.
Hoje, vamos falar sobre o HO’OPONOPONO, uma técnica originária de tribos havaianas que exercitavam a harmonia no âmbito da sua comunidade*. A partir de uma técnica simples, uma das Kahunas (guardiã do segredo), Morrnah Simeona, criou o HO’OPONOPONO de Identidade própria: e se fizéssemos as pazes com as partes de nossa mente, com as nossas memórias, purificando-as? A partir daí, o HO’OPONOPONO ganhou o mundo, com a sua simplicidade e eficácia.
E qual a relação do Ho’ponopono com o viver no “aqui-agora”. Como citamos no artigo:
A arte de viver no “aqui-agora” - PARTE 1: GRATIDÃO, nossa mente é uma máquina de pensar e nos apresenta, 24 horas por dia, sua forma peculiar de ver o mundo. Cada parte da mente tem uma visão própria, com seus sentimentos e sua lógica. Lidamos com essas partes o dia todo e, em grande parte do dia, deparamo-nos com preocupação, medo, ansiedade, sentimentos de incapacidade e insegurança, só para começar.
O HO’OPONOPONO nos permite minimizar essa enxurrada de ideias em tempo real. Nosso trabalho é sentir, prestar atenção às emoções. Então, quando sentir-se desconfortável com algum pensamento, diga:
"Meu Eu Superior, limpa as memórias, sentimentos e pensamentos que se manifestam neste cenário e transmuta todas essas energias indesejáveis em pura luz, em energia de amor.
Agora, imagine essa parte de você à sua frente e diga repetidas vezes para ela:
Sinto muito (por estarmos passando por essa situação)
Me perdoa (de alguma forma permiti que isso se acumulasse)
Te perdoo (reconheço que está fazendo o melhor que pode)
Te amo (que a energia do Amor cure essas dores)
Sou grata (por querer libertar-se de tudo que nos aflige)
(Não é necessário dizer o que está entre parênteses. São só observações para que você entenda a razão das palavras em destaque.)
Você se sentirá mais aliviado, já que essa parte de sua mente se sentirá mais leve, mais aceita. É um exercício de aceitação de si mesmo, de autoperdão. E quantas vezes você deve fazer esse exercício? SEMPRE! Cada vez que não estiver se sentindo bem com suas emoções. É um exercício contínuo, que vai lhe proporcionar duas benfeitorias que não têm preço:
1º) Você ficará mais hábil em detectar as vozes que o incomodam provenientes da sua mente;
2º) Você interromperá a confusão mental, já que sua mente não vai parar enquanto não encontrar uma lógica para o que está acontecendo; e a lógica dessa parte de sua mente nunca é construtiva (senão ela não estaria sofrendo).
Não há restrição para o que trabalhar. Pode ser uma sensação ruim, uma dor, um medo, não importa. E não há necessidade de saber por que você está se sentindo assim: “Entrega, confia e agradece”. Se quiser fazer uma meditação on-line de ho'oponopono, criei uma que vai ajudá-lo a realizar esse exercício antes de dormir, assim que acordar ou quando não estiver bem consigo mesmo.
O tempo irá lhe mostrar que o HO’OPONOPONO é a ferramenta mais simples e eficaz que existe para trazermos a paz interior cada vez mais próxima de nós.
*Se quiser saber mais sobre a história do HO’OPONOPONO, recomendamos o livro “Limite Zero”, de Joe Vitale em parceria com o terapeuta e Ph.D. Ihaleakala Hew Len, Editora Rocco Digital.

Sobre o autor:
Professor, Neuroeducador, Master Practitioner em PNL e Coaching de vida –é fundador, junto de sua esposa, Sílvia Reze,
do Instituto Recomece.
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